Uma dessas pessoas era uma professora, de quem havia muito ele não tinha notícias. No entanto, ele se lembrava de que ela se empenhara sobre maneira para que ele viesse a nutrir amor pelos poemas.William se tornou um apaixonado pela poesia, algo que sempre cultivou em sua vida, por isso, escreveu uma carta de agradecimento a ela.
A resposta que recebeu, em que a letra revelava fragilidade de uma pessoa idosa, iniciava de maneira inesperada: " Meu querido Willianzinho". Ele ficou encantado. Afinal, hoje com mais de 50 anos, calvo e catedrático, não imaginava que ainda houvesse alguém que o tratasse de "Willianzinho". Eis a carta:
Meu querido Willianzinho,
Seria capaz de lhe dizer o quanto sua carta foi importante para mim. Já tenho mais de 80 anos, moro sozinha, em um pequeno quarto, e eu mesma faço a minha comida. Sou uma retardatária, como a última folha do outono que custa a cair. Talvez você fique surpreso de saber que lecionei 50 anos, e sua carta foi o primeiro e único reconhecimento que recebi em minha carreira. Ela chegou em uma triste manhã de inverno e me alegrou sobre maneira, algo que acontecia havia anos.
Embora não chorasse com facilidade, William derramou lágrimas sobre aquela carta. Essa professora era uma das pessoas de seu passado a quem nunca agradecera. Você também sabe disso. Todos nós sabemos. O professor que faz diferença em sua vida; o técnico que você jamais esquecerá; o professor de música e da Escola Dominical que nos ajudaram a ter confiança em nós mesmos. O líder dos escoteiros que se preocupava com você.
Todos nos lembramos de pessoas que modelaram a nossa vida das mais variadas formas. Pessoas cuja influência nos transformou.
William Stidger encontrou uma maneira de demonstrar seu agradecimento - ele escrevia cartas.
"Palavras gentis podem ser breves e fáceis de dizer; mas seu eco é verdadeiramente eterno."
Madre Teresa
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