terça-feira, 19 de abril de 2011

O colar de pérolas


"Jenny tinha cinco anos e era possuidora de olhos vivos e brilhantes. Um dia ela foi ao supermercado com a mãe e na saída viu um colar de pérolas de plástico que custava $ 2.50. Ela queria muito ter aquele colar e quando perguntou à mãe se ela lhe compraria o presente, a resposta que ouviu foi a seguinte: "É um colar bonito, mas custa caro. Então vamos fazer um acordo, vou comprar o colar mas quando chegarmos em casa vamos fazer uma lista de pequenos trabalhos para você fazer como forma de pagamento, tá bom? E não se esqueça que sua avó vai te dar algum dinheiro no seu aniversário também. Combinado?"
Jenny concordou e ganhou o colar. Ela trabalhou muito bem como tinham combinado e ganhou mesmo um dinheirinho da avó, então logo o colar estava pago. Jenny adorava o colar de pérolas e usava-o constantemente. Ia na escola com ele, usava-o para sair com a mãe, etc. Só não tomava banho com ele porque a mãe tinha avisado que o pescoço dela poderia ficar manchado. O pai da Jenny era muito amoroso e toda noite ele a colocava na cama e lia a sua estória favorita.
Uma noite, quando acabou de ler a estória, ele perguntou a ela:
"Jenny, você me ama?"
"Claro que sim papai, você sabe que eu te amo", disse a menina.
"Então gostaria que você me desse o seu colar de pérolas."
"Ah papai, isso não. Não o meu colar!" disse ela. "Mas posso te dar a minha boneca favorita, a Rosie. Lembra dela? Aquela que você me deu de aniversário o ano passado.
E ainda posso te dar o jogo de chá dela também, tá bom?"
"Não querida, não precisa nada disso", disse o pai, dando-lhe um beijo de boa noite. "Durma bem".
Uma semana mais tarde, o pai acabou de ler a estória e fez a mesma pergunta: "Jenny você me ama?"
"Claro que sim papai, você sabe que eu te amo", disse a menina.
"Então quero que me dê as suas pérolas", disse o pai.
"Minhas pérolas não, papai. Mas posso te dar o meu cavalo de brinquedo, lembra dele? É o meu favorito, gosto de penteá-lo e fazer tranças em seu pelo macio. Quer ficar com ele?", disse a menina. "Não querida, não precisa nada disso", disse o pai, dando-lhe um beijo de boa noite.
"Deus te abençoe. Durma bem".
Vários dias mais tarde, quando o pai entrou no quarto dela para ler a estória, Jenny estava sentada na cama com os lábios trêmulos. "Aqui está o meu colar, papai", disse-lhe estendendo a mão e deixando-o escorregar para a mão do pai.
Com uma mão o pai segurou o colar de plástico e com a outra puxou uma caixa de veludo azul de dentro do bolso. Dentro da caixa estava um lindo colar de pérolas verdadeiras.
Ele tinha aquele colar todo o tempo e só estava esperando que a Jenny desistisse do colar falso e barato, para que pudesse lhe dar aquele que era real."

 Assim também é Deus. Ele tem lhe perguntado se você está disposto a abrir mão do seu bem mais querido (amigos, festas, dinheiro...) por amor a Ele; em troca.... Ele há muito tempo já entregou Seu único filho para nos salvar, Ele já garantiu nossa salvação e consequentemente a vida eterna. Qual tem sido sua escolha?

Pense nisso!!!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Salmos 1 (Nova tradução na linguagem de hoje)


A verdadeira felicidade

1.Felizes são aqueles
que não se deixam levar
pelos conselhos dos maus,
que não seguem o exemplo
dos que não querem saber de Deus
e que não se juntam com os que zombam
de tudo o que é sagrado!
2.Pelo contrário, o prazer deles
está na lei do Senhor,
e nessa lei eles meditam dia e noite.
3.Essas pessoas são como árvores
que crescem na beira de um riacho;
elas dão frutas no tempo certo,
e as suas folhas não murcham.
Assim também tudo o que
essas pessoas fazem dá certo.

4.O mesmo não acontece com os maus;
eles são como a palha
que o vento leva.
5.No Dia do Juízo eles serão condenados
e ficarão separados
dos que obedecem a Deus.
6.Pois o Senhor dirige e abençoa
a vida daqueles que lhe obedecem,
porém o fim dos maus
são a desgraça e a morte.

Conto Chinês


     Conta-se que, por volta do ano 250 a.C, na China antiga, um príncipe da região norte do País estava às vésperas de ser coroado Imperador, mas, de acordo com a lei, deveria se casar. Sabendo disso, resolveu fazer uma disputa entre as moças da corte, inclusive quem quer que se achasse digna de sua proposta que não pertencesse à corte.
     No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e apresentaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
     Ao chegar à casa e relatar o fato à jovem filha, espantou-se ao saber que ela já sabia sobre o dasafio e que pretendia ir à celebração.
     Então, indagou incrédula: — Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça. Eu sei que você deve estar sofrendo, mas não transforme o sofrimento em loucura. 
     A filha respondeu: — Não, querida mãe. Não estou sofrendo e muito menos louca. Eu sei perfeitamente que jamais poderei ser a escolhida. Mas é minha única oportunidade de ficar, pelo menos alguns momentos, perto do príncipe. Isto já me torna feliz.
     À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, inicialmente, o príncipe anunciou o desafio: — Darei a cada uma de vocês uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura Imperatriz da China. 
     A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de cultivar algo, sejam relacionamentos, costumes ou amizades.
     O tempo foi passando. E a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisaria se preocupar com o resultado.
     Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara. Usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho; mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e da sua dedicação, a moça comunicou à mãe que, independentemente das circunstâncias, retornaria ao palácio na data e na hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.
     Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes. Mas, cada jovem com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada. Nunca havia presenciado tão bela cena.
     Finalmente, chega o momento esperado e o príncipe passa a observar cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anunciou o resultado, indicando a bela jovem que não levara nenhuma flor como sua futura esposa. As pessoas presentes na corte tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque o príncipe havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado.
     Então, calmamente o príncipe esclareceu: — Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma Imperatriz. A flor da Honestidade. Pois, todas as sementes que entreguei eram estéreis.