terça-feira, 24 de agosto de 2010

O Marceneiro e as Ferramentas - Autor Desconhecido

Contam que, em uma marcenaria, houve
uma estranha assembléia.
Foi uma reunião onde
as ferramentas juntaram-se
para acertar suas diferenças.
Um martelo estava exercendo a presidência,
mas os participantes exigiram
que ele renunciasse.
A causa?
Fazia demasiado barulho e além do mais,
passava todo tempo golpeando.


O martelo aceitou sua culpa,
mas pediu que também fosse expulso
o parafuso, alegando que ele dava
muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque o parafuso
concordou, mas por sua vez pediu
a expulsão da lixa.
Disse que ela era muito áspera no tratamento
com os demais, entrando sempre em atritos.


A lixa acatou, com a condição de que
se expulsasse o metro, que sempre media
os outros segundo a sua medida,
como se fosse o único perfeito.
Nesse momento entrou o marceneiro,
juntou todos e iniciou o seu trabalho.
Utilizou o martelo, a lixa,
o metro, o parafuso...


Quando o marceneiro foi embora,
as ferramentas voltaram à discussão.
E a rústica madeira se
converteu em belos móveis.
Mas o serrote adiantou-se e disse:
   Senhores, ficou
demonstrado que temos
defeitos, mas o marceneiro
trabalha com nossas qualidades,
ressaltando nossos pontos valiosos...
Portanto, em vez de pensar em nossas
fraquezas, devemos nos concentrar
em nossos pontos fortes.


Então a assembléia entendeu
que o martelo era forte,
o parafuso unia e dava força,
a lixa era especial para limpar
e afinar asperezas,
e o metro era preciso e exato.
e uma grande alegria tomou conta de todos
pela oportunidade de trabalharem juntos.
Sentiram-se como uma equipe, capaz de
produzir com qualidade.
O mesmo ocorre com os
seres humanos.
Quando uma pessoa busca defeitos em outra,
a situação torna-se tensa e negativa.
Ao contrário, quando se busca com sinceridade os
pontos fortes dos outros, florescem as melhores
conquistas humanas.

Um comentário:

  1. Essa história me fez lembrar uma outra história que ouvi em minha infância; a história do Vai-e-Vem. Você conhece? Se conhecer na íntegra poderia publicar?
    Marcela

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